sábado, 26 de novembro de 2011

Tristeza (que) não tem fim...


Quando o mar de tristeza  se precipita
Aprece-me em tragar, com desdém,
Ó maré infinita;
Antes de vir a estragar
 Com a vida de outrem.

quinta-feira, 24 de novembro de 2011

IN-escrupulus


Esculpi à duras penas,
No meu coração de pedra,
O meu escrúpulo.
E, depois de tudo,
Cuspiram-me a cara!

quarta-feira, 23 de novembro de 2011

CACHAÇA DE BAR




Em meio a tantos desejos,
Meu sangue azul jaz vermelho
À base de um bom alcatrão...

E não venha com essa balela
De pernas brancas e amarelas;
O que entorta a minha verga
É o corte que está no vão!

E por um poucos trocados,
Sinto-me realizado,
E hoje não saio na mão!

Pode ser puta, ou dondoca,
Entrei no quarto, fechei a porta!
Não teriam muitas rimas,
Teria uma solução.

E quem quiser outras faces,
Que arranje seus muitos disfarces
Pois de mim não terás, não!

Contudo, Eu já te disse:
Desiste, não me chamo Raimundo...
Foda-se o mundo!

terça-feira, 22 de novembro de 2011

Dor



Que seja na 
marra,

Que você 
berre,

e, cheia de 
birra, 

Que te encham de 
porra:

Preapre-se para a 
curra!

domingo, 20 de novembro de 2011

O Corte




Quero cortar os pulsos
daquele que me estendeu uma mão, 
e, com a outra,
 me levou à traição.

sábado, 19 de novembro de 2011

Sobre o blog:


O Verbo



Ele foi feito como uma válvula de escape, posso dizer assim. Poesias, textos, frases, sairão em momentos de fúria, raiva e sentimentos negativos, sobre os mais diversos assuntos.

Sem obrigações cronológicas e/ou de qualquer outra natureza. Não tenho compromisso, nem sou contra nada ou ninguem.

Sem mais nem longas. Tenho dito.