Em meio a tantos desejos,
Meu sangue azul jaz vermelho
À base de um bom alcatrão...
E não venha com essa balela
De pernas brancas e amarelas;
O que entorta a minha verga
É o corte que está no vão!
E por um poucos trocados,
Sinto-me realizado,
E hoje não saio na mão!
Pode ser puta, ou dondoca,
Entrei no quarto, fechei a porta!
Não teriam muitas rimas,
Teria uma solução.
E quem quiser outras faces,
Que arranje seus muitos disfarces
Pois de mim não terás, não!
Contudo, Eu já te disse:
Desiste, não me chamo Raimundo...
Foda-se o mundo!