quarta-feira, 23 de novembro de 2011

CACHAÇA DE BAR




Em meio a tantos desejos,
Meu sangue azul jaz vermelho
À base de um bom alcatrão...

E não venha com essa balela
De pernas brancas e amarelas;
O que entorta a minha verga
É o corte que está no vão!

E por um poucos trocados,
Sinto-me realizado,
E hoje não saio na mão!

Pode ser puta, ou dondoca,
Entrei no quarto, fechei a porta!
Não teriam muitas rimas,
Teria uma solução.

E quem quiser outras faces,
Que arranje seus muitos disfarces
Pois de mim não terás, não!

Contudo, Eu já te disse:
Desiste, não me chamo Raimundo...
Foda-se o mundo!

Um comentário:

  1. Deixem os amantes de CDA saberem disso, Rapaz...

    Que sua raiva seja pura, como um poema!
    ;~]

    ResponderExcluir